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O que é Wicca?
Pode-se dizer que Wicca é a
bruxaria dos nossos tempos,
também chamada de bruxaria
neopagã. Foi fundada por Gerard
Gardner por volta de 1940, mas
isto só veio a público mais de
uma década depois em 1954.
A maior surpresa sobre a bruxaria, para a
maioria das pessoas, é que “os wiccanos não são
adoradores do diabo”, “nem instrumento do poder do
mal”.
Veneram uma entidade feminina. Uma Deusa.
Conhecida por vários nomes. Entre eles podemos
citar: Ceridwen, Gaia, Astarte, Atenas, Brígida, Diana,
Isis, Melusine, Afrodite e por muitos outros nomes
divinos.
Veneram também um Deus. O Grande Deus
Cornífero, também conhecido por: Cernunnos, Attis,
Pã, Daghda, Fauno, Frei, Odin, Lupercus e por muitos
outros nomes.
Talvez por interferência do cristianismo e sua
“Santa Inquisição” as bruxas passaram a figurar no
folclore em todo o mundo sempre vistas como coisas
bizarras ou do mal. Aqui estou, na condição de bruxa,
para mostrara verdadeira realidade e proteger a
dignidade dos bruxos que ainda existem e que agora
estão se multiplicando em todo o mundo. Começo
explicando a origem do nome wicca ou wicce, palavra
de raiz anglo-saxã, que significa moldar ou as pessoas
que moldam suas vidas.
A wicca é uma religião de origem xamânica,
com traços celtas, embora existam vários panteões
que podem ser seguidos. Ao contrário do que muitos
imaginam, a Wicca é baseada na vida e no amor. Os
Wiccanos procuram entrar em harmonia com a
natureza e respeitar e cuidar do nosso planeta.
Os Wiccanos acreditam que tudo é formado
por dois pólos opostos: a Deusa Tríplice e o Deus
Cornífero. A Deusa Tríplice apresenta as suas três
faces: a donzela, a mãe e a anciã. É dela o útero
germinador de tudo que tem vida neste mundo. É ela
quem dá à luz ao mundo e tudo que nele existe; ela é a
bela mulher que dança e rodopia feito uma espiral no
meio do campo florido. Ela é a lua que brilha todas as
noites.
O Deus Cornífero é aquele que semeia o útero
da Grande Deusa, que a espreita no meio do mato
enquanto se prepara para agarrá-la como um bicho
prende sua caça. Ele é o sol que ilumina a cada dia.
Juntos, eles nos dão vida. São duas forças opostas que
se unem gerando apenas uma. Na wicca, ensina-se
que é necessário ter duas forças opostas e
complementares para existir vida e magia, uma
religião baseada apenas em um único deus é tão
desequilibrada quanto a baseada em apenas uma
deusa. Os Wiccanos reconhecem os dois lados dos
deuses, tanto o lado claro quanto o escuro. Quando se
diz escuro, não quer dizer mau ou ruim, e sim justo.
Por exemplo, se o homem destruir a natureza, a
natureza também destruirá o homem. Isso é ser justo.
Nas comemorações wiccanas, que são
denominadas Roda do Ano, são festejados os sabás e
os esbaths. Os sabás são festivais baseados no ciclo do
Sol, que dão origem às estações do ano. No total, são
oito sabás: Lammas ou Lughmasat; Mabon ou
Equinócio de Outono; Samhain, que é o famoso Dia
das Bruxas; Yule ou Solstício de Inverno; Imbolc ou
Caldemas; Ostara ou Equinócio de Primavera;
Beltane; e Litha ou Solstício de Verão.
Existe uma grande confusão a respeito dos
sabás, pois existem dois calendários: o do Norte e o
do Sul. No Brasil, muitos bruxos utilizam o calendário
do Norte, achando que não se tem “clima” para se
comemorar os sabás em suas datas diferentes das do
Norte.
Na opinião formal, se não comemoram-se os
sabás nas estações certas, a energia humana diminui
muito, ficando sem sentido festejar o inverno
enquanto é verão.
Os esbaths são comemorações à lua cheia, que
para os wiccanos é um dia de espiritualidade. No
total, são 13 comemorações por ano, que marcam o
final do ano lunar, porque para os wiccanos, treze
luas cheias significam ano novo.
A wicca é uma religião baseada na magia, no
entanto maioria as pessoas acredita que magia é
acender velas coloridas, fazer algum feitiço ou ritual.
Mas não é só isso, magia também é gerar um filho,
dar à luz a uma criança, cozinhar, viver. Este é o
verdadeiro sentido da magia.
Um dos princípios que a wicca defende é "faça
o que quiseres desde que não prejudiques ninguém".
Sendo assim, antes de se fazer um feitiço ou ritual,
deve-se pensar muito sobre as conseqüências desse
ritual, pois o feiticeiro estará exposto à chamada "lei
do tríplice retorno". Essa lei prega que tudo que se faz
retorna três vezes pior ou melhor, dependendo do
tipo de sentimento que se coloca no feitiço.
Os rituais e feitiços praticados na Wicca são
feitos dentro de um círculo de energia, são evocados a
Deusa e o Deus para que compareçam. Evoca-se
também os quatro quadrantes, que são as 4 direções
representadas pelos quatro elementos: ar, fogo, água
e terra. Os rituais são encerrados com um ato de
agradecimento à Deusa, ao Deus, aos quatro
elementos e o fechamento do círculo.
A Deusa
A Deusa é Mãe Universal. É a fonte
da fertilidade, da infinita sabedoria e
dos cuidados amorosos. Segundo a
Wicca ela possui 3 aspectos: a
Donzela, a Mãe e a Anciã, que
simbolizam as luas crescente, cheia e
minguante. Ela é a um só tempo o
campo não arado, a plena colheita e
a terra dormente, coberta de neve.
Ela dá à luz abundância. Mas, uma
vez que a vida é um presente Seu,
ela a empresta com a promessa da
morte. Esta não representa as trevas
e o esquecimento, mas sim um
repouso pela fadiga da existência
física. É uma existência humana entre
duas encarnações.
Uma vez que a Deusa é a natureza,
toda a natureza, Ela é tanto a
tentadora como a velha; o tornado e a
chuva fresca de primavera, o berço e
o túmulo.
Porém, apesar de Ela ser feita de
ambas as naturezas, a Wicca a
reverencia como a doadora da
fertilidade do amor e da abundância,
se bem que seu lado obscuro também
é reconhecido. Nós a vemos na Lua,
no silencioso e fluente oceano, e no
primeiro verdejar da primavera. Ela é
a incorporação da fertilidade e do
amor.
A Deusa é conhecida como a rainha
do paraíso, Mãe dos Deuses que
criaram os Deuses, a Fonte Divina,
Matriz Universal, a Grande Mãe e
incontáveis outros títulos.
Muitos símbolos são utilizados na
Wicca para honrá-la como o
caldeirão, a taça, o machado, flores
de cinco pétalas, o espelho colares e
conchas do mar, pérolas, prata,
esmeralda... para citar uns poucos.
Para governar a Terra, o Mar e a Lua,
muitas e variadas são Suas criaturas.
Algumas incluíram o coelho, o urso, a
coruja, o gato, o cão, o morcego, o
ganso, a vaca, o golfinho, o leão, o
cavalo, a corruíra, o escorpião, a
aranha e a abelha. Todos são
sagrados à Deusa.
A Deusa já foi representada como
uma caçadora correndo com seus
cães de caça, uma deidade espiritual
caminhando pelos céus com pó de
estrelas saindo de seus pés, a eterna
mãe com o peso da criança, a tecelã
de nossas vidas e mortes, uma anciã
caminhando sob o luar buscando os
fracos e esquecidos, assim como
muitos outros seres. Mas
independentemente de como A
vemos, Ela é onipresente, imutável e
eterna.
O Deus
O Deus tem sido reverenciado há
eras. Ele não é a deidade rígida, o
todo poderoso do cristianismo ou do
judaísmo, tampouco um simples
consorte da Deusa, eles são iguais,
unidos. Vemos o Deus no sol,
brilhando sobre nossas cabeças
durante o dia, nascendo e pondo-se
no ciclo infinito que governa nossas
vidas. Sem o Sol, não poderíamos
existir; portanto, ele tem sido
cultuado como a fonte de toda a vida,
o calor que rompe as sementes
adormecidas, trazendo-as para a
vida, e instiga o verdejar da terra
após a fria neve do inverno.
O Deus é também gentil com os
animais silvestres. Na forma do Deus
Cornífero, Ele é por vezes
representado com chifres em Sua
cabeça. Em tempos antigos,
acreditava-se que a caça era uma
das atividades regidas pelo Deus,
enquanto a domesticação dos
animais era vista como voltada para
a Deusa.
Os domínios do Deus incluíam as
florestas intocadas pelas mãos
humanas, os desertos escaldantes e
as altas montanhas. As estrelas, por
serem na verdade sóis distantes, são
por vezes associadas a Seu domínio.
O Deus é a colheita plenamente
madura, o vinho inebriante extraído
das uvas, o grão dourado que
balança num campo, as maças
vicejantes que pendem de galhos
verdejantes nas tardes de outono.
Em conjunto com a Deusa, também
Ele celebra e rege o sexo. A Wicca
não evita o sexo ou fala sobre ele por
palavras sussurradas. É uma parte
da natureza e assim é aceito. Por
trazer prazer, desviar nossa
consciência do mundo cotidiano e
perpetuar nossa espécie, é
considerado um ato sagrado.
Símbolos normalmente utilizados
para representar ou cultuar o Deus
incluem a espada, chifres, a lança, a
vela, ouro, bronze, diamante, a foice,
a flecha, o bastão mágico, o tridente,
facas e outros. Criaturas a Ele
sagradas incluem o touro, o cão, a
cobra, o peixe, o gamo, o dragão, o
lobo, o javali, a águia, o falcão, o
tubarão, os lagartos e muito mais.
Desde sempre o Deus é o Pai Céu e
a Deusa a Mãe Terra. O Deus é o
céu, da chuva e do relâmpago, que
desce sobre a Deusa e une-se a ela,
espalhando as sementes sobre a
terra, celebrando a fertilidade da
Deusa.
O Deus de chifres, para as bruxas, é
o companheiro masculino da Deusa
Tripla. Ele é dinâmico, a força vital,
aspecto masculino de toda a
natureza. Ele possui chifres e cauda
que denotam seu conhecimento
instintivo animal, sua sapiência
natural. Este Deus é parte bicho e
parte homem, mescla da força vital e
perícia xamânica. O Deus Cornífero,
como a Deusa, é sexual, terreno,
apaixonado e sábio. "Cruel e mau ele
não é". Entre os dois, a Mãe Deusa e
seu Companheiro, se constrói o
mundo. Eles o construíram de amor e
desejo. Portanto, sua sexualidade é
uma força vital sagrada, verdadeira
experiência espiritual.
Potencialmente a mais espiritual das
experiências.
Talvez este seja o fato mais
surpreendente de todos à respeito do
paganismo. Não deveria ser. Mas é
preciso admitir que neste mundo,
atualmente, a maioria das pessoas
encontra dificuldades em relacionar
sexo com espiritualidade. É contra
tudo que as religiões patriarcais
ensinam sobre o sexo, como
vergonhoso e sujo no máximo
necessário para a continuidade da
espécie.
Cairns
Em tempos primitivos, através do
mundo, povos erguiam montes ou
pilhas de pedras. Estes eram por
vezes criados para assinalar a
passagem de viajantes, ou para
comemorar algum evento histórico,
mas normalmente esses Cairns
(montes de pedras) tinham significado
ritual.
Segundo o pensamento mágico,
os cairns eram locais de poder.
Concentravam as energias das
pedras utilizadas em sua construção.
Os cairns têm suas raízes na Terra,
mas erguem-se em direção ao céu,
simbolizando o elo entre o mundo
físico e o espiritual.
Durante círculos ao ar livre, um
pequeno cairn, composto por não
mais de nove ou onze pedras, pode
ser formado em cada ponto do
Círculo de Pedras. Pode-se fazê-lo
antes da criação do próprio círculo.
Da próxima vez que estiver em
local silvestre, isolado, com uma
grande variedades de pedras, limpe
um ponto entre elas e sente-se.
Visualize um desejo mágico.
Enquanto visualiza, apanhe uma
pedra próxima. Sinta a energia que
pulsa em seu interior - o poder da
Terra, o poder da Natureza. Coloque-
a no solo limpo. apanhe outra ainda
visualizando seu desejo, e coloque-a
próxima à primeira.
Ainda visualizando, continue a
acrescentar pedras, formando uma
pilha. Vá adicionando pedras até
senti-las vibrando e pulsando diante
de você. Coloque a última pedra em
cima do cairn com um firme propósito
ritual - afirme para si mesmo, para o
cairn e para a terra que, com este ato
mágico final, você está manifestando
seu desejo.
Coloque suas mãos dos dois
lados da pilha. Dê a ela sua energia
por meio de sua visualização. Cuide
dela, alimente-a com força e veja seu
desejo se realizando.
Deixe então o cairn a sós para
que trabalhe.
A Roda do ano - Representada pelos oito Sabbats, tem por objetivo
sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano. Ela descreve o
caminho do sol durante o ano, representando as várias fases do
Deus: nascimento, crescimento, união com a Deusa, declínio e
morte. Da mesma forma que o sol nasce e se põe todos os dias, da
mesma forma que a Primavera faz a Terra renascer após o Inverno,
o Deus nos ensina que a morte é apenas um ponto no ciclo infinito
de nossa evolução para podermos renascer do Útero da Mãe. Para
algumas tradições da Wicca, o ano se inicia no solstício de inverno.
(Yule - 21 de Dezembro. Outras consideram a noite de 31 de
Outubro como início do ano, essa data é conhecida como
Halloween, ou Dia das Bruxas, mas seu nome tradicional é
Samhain, que significa "sem sol", referindo-se ao tempo de inverno.
Os InstrumentosMágickos
A Vassoura: As bruxas usam sempre sua vassoura, tanto em rituais como no seu dia-a-dia. Começamos os rituais
varrendo toda a área, sem que a vassoura toque o solo, com a bruxa visualizando a limpeza do astral. Isso purifica
todo o espaço e traz tranqüilidade ao ambiente. A vassoura também pode ser usada para a proteção da casa, sendo
colocada atrás da porta principal.
A Varinha: Usamos a varinha pra invocações e direcionamento de energias. Quando queremos chamar os Deuses,
para que nos protejam durante um ritual, é com ela q o fazemos. Quando traçamos o círculo mágico no chão ou dirigimos qualquer encantamento, é
também por meio da varinha. Pode ser feita de um delgado galho de uma árvore ou um galho mais resistente de erva. Alguns dizem que o carvalho,
a macieira, o pessegueiro e a cerejeira são as árvores mais adequadas à confecção da varinha. Mas lembre-se que é você que deve escolher o
material que mais a sensibiliza. Quando encontrar o material que mais se harmoniza com sua energia, chegou a hora de colhê-lo. Numa noite de lua
cheia, dirija-se à árvore ou erva que tiver escolhido. Concentre-se e converse com a planta, explicando o porquê de querer um pedaço dela e peça-
lhe permissão para o corte. Pegue uma faca de prata e virgem, de preferência na forma de meia-lua, e delicadamente corte o galho escolhido. Amare
no lugar do corte um objeto seu ou mesmo uma mecha de seus cabelos: é o seu presente para a planta, sinal de gratidão.
O Incensório: Pode-se escolher o incensório que mais o agradar. Independente do material. O importante é que o incenso queime sem se apagar.
O Caldeirão: Para nós ele representa o útero da Deusa, essência da fertilidade e do eterno feminino. Nele as coisas se transformam; o grão se torna
alimento, a raiz remédio... O Caldeirão desempenha papel muito importante nos rituais. Nos da primavera colocamos nele água pura da fonte e
muitas flores. Nos de inverno deixamos uma chama de fogo sair de dentro dele, representando o retorno do calor e da luz solar. Não precisas ser
grande, o importante é que seja de ferro ou barro, cabendo no mínimo um litro de água em seu interior.
O Athame: Nada mais é do que um punhal, de preferência de prata, com cabo preto, pois essa cor absorve o poder, e assim, fica-se sempre com uma
carga de energia positiva armazenada no instrumento. Não cortamos nada com o athame, só o usamos como instrumento direcionador de energia
durante os rituais ou encantamentos. Por ser essencialmente masculino, ele está relacionado ao Deus Cornífero.
O Cálice: Na Taça, temos outra vez representado o útero da Grande Mãe, a sua infinita fertilidade; e dela podemos nos servir para beber o vinho
durante os rituais ou para guardar a água pura da fonte que devemos ter sempre em nosso altar.
Os Cristais: Os cristais tem o poder de armazenar energia criativa, filtrar o ambiente, é sempre bom tê-los em seu altar. Porém, periodicamente é
necessário deixá-los expostos à luz solar e lunar e coloca-los na terra.
A Túnica: Tradicionalmente negra. A cor negra isola as energias negativas, sendo ótima para ser usada quando se tem contatos com grandes
multidões ou pessoas negativas, pois impede que sua energia seja vampirizada. A cor negra representa o Útero Universal, do qual nasceu toda a
Luz, a escuridão da Terra onde germinam as sementes. Porém não devemos usar somente a negra, pois precisamos de vibrações de todas as cores.
O Pentagrama: O Pentagrama é uma estrela de cinco pontas, usada para proteção. Pode ser feito de qualquer material. Representa os cinco
elementos: Terra, Água, Fogo, Ar e Éter (espírito). Sempre que possível, use-o perto de você.
A Espada Cerimonial: A espada cerimonial representa o elemento fogo e é o símbolo da força do bruxo. Em certas tradições wiccanas, a espada é
usada no lugar do Athame pela alta Sacerdotisa de um coven, para traçar e apagar o círculo. A espada cerimonial, como o punhal, pode também ser
usada para controlar e banir espíritos elementais e para guardar e direcionar a energia durante os rituais mágicos.
O Livro das Sombras: É o diário secreto onde o bruxo registra seus encantamentos, invocações, rituais, sonhos, etc. Um livro desses, pode ser
mantido por um indivíduo em separado ou por um coven. Quando ocorre a morte de um bruxo, seu livro pode ser passado para filhos, mantido pelo
coven ou queimado para proteger seus segredos. Qualquer que seja a decisão tomada, ela naturalmente depende da vontade pessoal do bruxo e da
tradição a qual ele seguia.
O Altar: Sempre que possível, uma bruxa deve ter seu Altar, que deverá ser seu ponto de ligação com os Deuses. Não precisa ser nada complicado ou
luxuoso. Tradicionalmente ele deve ficar ao norte. Uma vela preta é colocada a oeste simbolizando a Deusa e uma vela branca a oeste simbolizando
o Deus. No altar deve estar o Cálice, o Athame, o Pentagrama, a Varinha e outros objetos utilizados nos rituais. Também é comum se colocar
símbolos par os quatro elementos, como uma pena para o Ar, uma planta par a Terra, uma vela vermelha ou enxofre para o Fogo, e, logicamente
água para este mesmo elemento. Pode-se ainda colocar um símbolo para o Deus e a Deusa,. como por exemplo, um chifre e uma concha. Enfim cada
um "decora" seu altar à seu modo.